segunda-feira, 7 de maio de 2012

   Existem várias maneiras de contemplar a chuva
       A maneira mais bela é a do poeta
      O poeta não enxerga ali as nuvens carregadas
       nem as enxurradas enlameadas.
      Mas vê milhares de flores que em breve irão desabrochar
       colorindo os campos e enchendo-os de perfume
      Assim são as chuvas que caem sobre nós
      e que parecem além de nossa capacidade de suportar
      a chuva do desapontamento, da falsidade ,
      da destruição de nossos planos,
       das grandes decepções, fazendo o coração temer e
      estremecer de tanto sofrimento.
      As nuvens escuras que pairam sobre nós
      trazem consigo chuvas de bênçãos
      quando cessarem trarão para nós
      as flores do enriquecimento do espírito
       experimentaremos fragrâncias e belezas
      que nunca havíamos conhecido
      coisas que não imaginávamos possível
      antes que estas águas caíssem sobre nós.
      É certo que sempre veremos as nuvens e as águas que delas caem,
      mas precisamos enxergar as flores,antever seu desabrochar e
      as fragrâncias que virão com elas.
      Esta chuva vai abrandar nossos corações,
      vai nos preparar para o ressurgir do sol,
       vai nos lembrar que precisamos ter entre nossos sentimentos ,
      a serenidade para ver o cair da chuva e a conseqüente
      compaixão por outros que são acoitados pelas águas por falta de entendimento.
      Não tiremos dai lições de aflição,
      mas da brandura vindoura, de compaixão, paciência,
      serenidade, amor,  da esperança divina;
      e,  mil outras flores e frutos que nascem de nossa fé em Deus.
      Sê como o poeta e durante a chuva, enxergue as flores.

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