domingo, 8 de julho de 2012

Quem és tu?

Quem és tu que tanto amo?
Sinto que te conheço.
Por vezes sei o gosto do teu beijo,
Por outras...o movimento do teu corpo.

Quem és tu que dos olhos vejo a luz,
Num brilho a ofuscar clarão da cheia?
Num calafrio...pareço conhecer tuas mãos.

De onde vens - te pergunto -
Nas noites em que visitas meu corpo,
- que ao verter mel te adoça -
E me pareces...tão real?

Por que essa lembrança intocável,
Me faz sentir que já muito toquei tua pele?
Quem és...responda - suplico -

És a memória do meu corpo...
Que aflora perturbadora?
Ou o tempo que retorna...
Trazendo você agora?

Nenhum comentário:

Postar um comentário